Mapannabis trás para vocês a lista dos melhores médicos prescritores de cannabidiol e cannabis no Brasil. Médicos especializados que podem ajudar vocês a viver melhor e descobrir os benefícios dessa planta poderosa.
Desde a publicação de duas resoluções pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2015 e 2017, retirando o CBD e o THC da lista de substâncias proibidas no Brasil, o número de médicos que prescrevem canabidiol tem aumentado significativamente.
Essas resoluções foram marcos importantes para a legalização da Cannabis medicinal no país, e desde então, as instituições sanitárias e governamentais têm demonstrado maior interesse no assunto. No entanto, ainda há muito a ser feito para avançar nessa questão.
Uma evidência desse fato é o significativo aumento na quantidade de profissionais da área da saúde que recomendam o uso da Cannabis em diferentes tipos de tratamentos.
Neste artigo, apresentaremos alguns desses profissionais e as vantagens de adotar os cannabinoids como uma opção terapêutica.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da Resolução RDC Nº 3, de 23 de janeiro de 2015, reconheceu o cannabidiol (CBD) como uma substância medicinal. Com isso, médicos passaram a ter a possibilidade de prescrever medicamentos à base de cannabinoids para seus pacientes.
De forma resumida, todo médico pode prescrever medicamentos à base de canabidiol.
O CBD foi retirado da lista de entorpecentes e incluído na lista C1 da Portaria 344/98, juntamente com outras substâncias sujeitas a controle especial.
Mas as conquistas não pararam por aí. Em 2017, a Anvisa aprovou o primeiro registro de medicamento à base de maconha para pacientes com esclerose múltipla. Em 2019, a RDC Nº 327 foi criada para regular o mercado, estabelecendo regras para a fabricação e importação de remédios contendo CBD no Brasil. Além disso, foram definidos critérios para venda, prescrição, monitoramento, dispensação e fiscalização de produtos de Cannabis para fins medicinais.
Recentemente, a RDC Nº 335/2020 trouxe detalhes sobre o processo de importação de medicamentos com canabidiol, tornando mais fácil o acesso aos produtos à base de Cannabis. A receita médica continua sendo um documento indispensável para a compra ou importação do fármaco desejado, sendo o médico o responsável por prescrever o CBD.
O número de médicos prescrevendo cannabis para fins terapêuticos tem crescido no Brasil. pesquisa revela que são mais de 400 mil médicos!
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A Anvisa estabelece diversas exigências para aqueles que desejam utilizar tratamentos com cannabinoids. Uma delas é a necessidade de prescrição médica, sendo que, no caso do cannabidiol, a receita deve ser do tipo B, destinada a situações em que outras opções terapêuticas foram esgotadas. Além disso, a receita deve conter uma numeração fornecida pela Anvisa.
Já os medicamentos à base de Cannabis com concentrações acima de 0,2% de THC são ainda mais restritos. Teoricamente, eles só podem ser prescritos para pacientes que esgotaram todas as alternativas terapêuticas e encontram-se em estágios irreversíveis ou terminais. Nesses casos, a receita será do tipo A (amarela) e deverá ser obtida por meio da Vigilância Sanitária, assim como a receita de morfina.
Por fim, aqueles que desejam importar o substrato da Cannabis para a fabricação de medicamentos devem fazê-lo com matéria-prima semielaborada. É importante destacar que a importação de plantas ou partes da Cannabis é proibida no Brasil.
Há diversas razões para considerar o uso de medicamentos à base de CBD, muito além do aumento na disponibilidade de médicos prescritores de cannabis medicinal.
Embora a ciência e a comunidade médica ainda não tenham respostas definitivas sobre a eficácia do CBD, existem evidências suficientes para garantir sua prescrição segura.
Não podemos ignorar, também, os inúmeros casos de pacientes que encontraram alívio para os sintomas de suas doenças ao utilizar o CBD, mesmo que ainda faltem mais pesquisas sobre o tema.
Embora os resultados dos tratamentos com CBD não sejam imediatos na maioria dos casos, é comum observar respostas positivas em um curto período de tempo.
Diversos casos documentados mostram que há um efeito super positivo na melhora de pacientes que fazem o uso.
A epilepsia refratária é uma doença que pode apresentar resistência aos medicamentos convencionais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que o cannabidiol é uma opção terapêutica promissora para o tratamento dessa condição em particular.
Além disso, outras condições que não respondem aos tratamentos convencionais também podem ser tratadas com CBD.
Uso em conjunto com outros medicamentos e tratamentos
O CBD é uma substância versátil e democrática, que pode ser utilizada em conjunto com outras opções terapêuticas tradicionais.
Embora o CBD seja frequentemente utilizado quando as opções convencionais falham, isso não significa que os medicamentos comuns devam ser descartados.
Na verdade, muitos casos de sucesso no tratamento são atribuídos à interação do CBD com outros tipos de fármacos. Embora haja um risco maior de efeitos adversos devido a essa interação, na maioria dos casos, o CBD demonstra uma ação segura.
O cannabidiol interage com o corpo humano através do sistema endocannabinoid, conectando-se aos receptores CB1 e CB2.
Essa interação pode estimular ou suprimir certas reações orgânicas, contribuindo para a homeostase, ou seja, o reequilíbrio das funções corporais.
Essa é uma das razões pelas quais o CBD é recomendado para quase todas as pessoas, exceto gestantes e indivíduos com sensibilidade aos cannabinoids em geral.
De acordo com uma pesquisa conduzida por cientistas alemães, o cannabidiol (CBD) é uma substância recomendada para a maioria dos perfis de pacientes, e possui raros efeitos colaterais. Comparado a medicamentos comuns utilizados no tratamento de epilepsia e distúrbios psiquiátricos, o CBD apresenta menos reações adversas.
Entre os poucos casos em que os pacientes experimentaram efeitos colaterais, foram relatados sintomas como cansaço, diarreia, alergia e alterações de apetite ou peso.
Para adquirir medicamentos à base de CBD, é necessário seguir os procedimentos estabelecidos pela Anvisa. Inicialmente, o paciente deve obter uma receita médica e, posteriormente, realizar uma solicitação através do site do órgão de vigilância sanitária.
Se a documentação for aprovada, a Anvisa emitirá a autorização em aproximadamente 10 dias, considerando que os remédios devem ser administrados via oral ou nasal.
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A lista de médicos que receitam cannabidiol no Brasil tem aumentado muito nos últimos anos e é uma tendência para os próximos. Com o avanço dos estudos referentes à cannabis, acreditamos que em um futuro muito próximo a gama de produtos oferecidos de forma menos burocrática, com o óleo CBD, farão com que a parcela da população que não tem condições de importar o seu possa ter acesso.